PMI chinês mostra leve recuperação na indústria; Japão, Coreia e Austrália registram quedas, enquanto Wall Street fecha agosto com alta acumulada.
Os mercados asiáticos começaram a semana com desempenho misto, influenciados por dados de fábrica da China, tarifas comerciais dos EUA e a decisão judicial que limitou o poder de Donald Trump para declarar emergências nacionais e impor tarifas generalizadas.
China mostra resiliência industrial:
O índice PMI oficial da China subiu de 49,3 para 49,4 em agosto, enquanto o PMI privado chegou a 49,9, indicando contração leve, mas resiliência diante das tarifas americanas. O Hang Seng de Hong Kong subiu 2%, e o Shanghai Composite avançou 0,3%, refletindo otimismo moderado.
Quedas em outras bolsas asiáticas:
- Nikkei 225 (Japão): –2%, fechando em 41.849,82
- Kospi (Coreia do Sul): –0,8%, em 3.161,31
- S&P/ASX 200 (Austrália): –0,7%, em 8.913,10
- Taiwan: –1,1%
- Nova Zelândia: +0,5%
Apesar da queda na sexta-feira, os índices americanos encerraram agosto com ganhos:
- S&P 500: –0,6% no dia, mas +1,9% no mês (6.460,26 pontos)
- Dow Jones: –0,2% (45.544,88 pontos)
- Nasdaq: –1,2% (21.455,55 pontos)
O mês marcou a quarta alta consecutiva do S&P, que acumula +9,8% em 2025.
Tecnologia pesa, mas alguns escapam:
As ações de tecnologia puxaram o mercado para baixo:
- Dell Technologies: –8,9%
- Nvidia: –3,3%
- Broadcom: –3,6%
- Oracle: –5,9%
Por outro lado, Petco Health & Wellness subiu 23,5% e Autodesk avançou 9,1%, após resultados trimestrais acima do esperado.
Dados econômicos e câmbio:
- Inflação nos EUA: +2,6% em julho (PCE), +2,9% excluindo alimentos e energia
- Contratações desaceleraram desde a primavera
- Confiança do consumidor caiu em agosto, segundo a Universidade de Michigan
Commodities e moedas:
- Petróleo WTI: US$ 63,78 (–US$ 0,23)
- Brent: US$ 67,20 (–US$ 0,28)
- Dólar: caiu para ¥146,93
- Euro: subiu para US$ 1,1770
Com informações via Asahi Shimbun