Terremoto de Magnitude 5.8 atinge províncias de Kumamoto e Oita no sudoeste do Japão

Tremor de magnitude 5.8 atinge Kumamoto e Oita, registrando intensidade 5 superior. Agência Meteorológica alerta para possíveis réplicas, mas não há risco de tsunami.

Um terremoto com magnitude preliminar de 5.8 atingiu as províncias de Kumamoto e Oita, na região de Kyushu (sudoeste do Japão), nesta terça-feira (25 de novembro), pouco depois das 18h.

A Agência Meteorológica do Japão (JMA) confirmou que nenhum alerta de tsunami foi emitido. O epicentro do tremor foi localizado na área de Aso, em Kumamoto, com uma profundidade revisada de cerca de 9 km.

Imagem do site da Agência Meteorológica do Japão mostra a intensidade sísmica do terremoto que ocorreu por volta das 18h01 do dia 25 de novembro de 2025.

Intensidade e Alerta para a Semana

O terremoto registrou intensidade sísmica de 5 superior (na escala japonesa Shindo, que vai de 0 a 7) na cidade de Ubuyama.

  • Definição: A intensidade 5 superior é descrita como um nível em que muitas pessoas acham difícil caminhar sem se segurar em algo.
  • Outras Áreas: Em Aso (Kumamoto) e Taketa (Oita), o tremor registrou intensidade 5 inferior.

A agência emitiu um aviso para que o público permaneça em alerta por cerca de uma semana, devido à possibilidade de ocorrência de um tremor maior ou réplicas fortes. A última vez que um terremoto dessa intensidade foi observado em Kumamoto foi em janeiro de 2019. A região também é lembrada pelos devastadores terremotos de 2016.

Infraestrutura e Centrais Nucleares

Apesar da forte intensidade em pontos localizados, a infraestrutura crítica da região parece não ter sofrido danos imediatos:

  • Usinas Nucleares: A Kyushu Electric Power Co. relatou que nenhuma anormalidade foi detectada na usina nuclear de Genkai (Província de Saga) ou na usina de Sendai (Província de Kagoshima).
  • Trens: A JR Kyushu informou que os serviços da linha de trem-bala Kyushu Shinkansen operaram normalmente após o tremor.
  • Vulcões: A JMA afirmou que não houve alterações detectadas em vulcões ativos, como o Monte Aso, descartando qualquer ligação imediata entre o terremoto e a atividade vulcânica.

Com informações via Mainichi Shimbun