Ajuda financeira cobre equipamentos e treinamento; 15 coletes antiminas já enviados via PNUD em meio a guerra prolongada.
O governo japonês assinou em 18 de novembro de 2025 um acordo para fornecer US$ 26 milhões (cerca de ¥4 bilhões) à Ucrânia, focado na remoção de minas terrestres. A cerimônia em Kiev contou com o embaixador japonês Masashi Nakagome e o ministro ucraniano do Interior Ihor Klymenko. O valor será usado para aquisição de equipamentos de detecção e desativação, além de treinamento de equipes locais, conforme anúncio oficial do Ministério das Relações Exteriores do Japão (MOFA).
Nakagome enfatizou:
“A desminagem é crucial para infraestrutura e segurança humana. O Japão oferece expertise acumulada em desarmamento pós-conflito.”
Klymenko agradeceu:
“Não é só tecnologia; é investimento na vida, segurança e sustentabilidade do povo ucraniano.”
Atualização (dezembro 2025): Desde o início da invasão russa em 2022, o Japão doou mais de US$ 8 bilhões em ajuda humanitária e reconstrução à Ucrânia, incluindo US$ 37 milhões para desminagem via PNUD em 2023-2024 (fonte: MOFA, ONU). Em outubro, Tóquio sediou conferência internacional sobre minas, reunindo 50 nações e anunciando este pacote.
Contribuições Adicionais e Contexto Global
Além do financiamento, o Japão enviou 15 coletes antiminas via Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), trajes especializados que protegem contra explosões e estilhaços, testados em cenários reais como Afeganistão e Camboja.
| Item de Ajuda | Detalhes | Valor/Data |
|---|---|---|
| Financiamento Desminagem | Equipamentos e treinamento | US$ 26 milhões (nov/2025) |
| Coletes Antiminas | Proteção contra explosões | 15 unidades (via PNUD, out/2025) |
| Ajuda Total Japão-Ucrânia | Humanitária + reconstrução | >US$ 8 bilhões (2022-2025) |
A Ucrânia estima 160 mil km² contaminados por minas, área maior que o Japão continental, com cerca de 3 milhões de civis em risco (Relatório ONU, 2025). O apoio japonês alinha com sua política de desarmamento humanitário, evitando armamento direto por restrições constitucionais.
Com informações via NHK World
