Capital japonesa sobe no ranking global após nove anos, impulsionada pelo aumento de turistas estrangeiros
Tóquio subiu para a segunda posição entre as 48 cidades mais atraentes do mundo, superando Nova York pela primeira vez em nove anos. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira por um instituto japonês de pesquisa urbana.
De acordo com o relatório do Instituto de Estratégias Urbanas da Fundação Mori Memorial, Londres manteve a liderança do ranking Global Power City Index pelo 14º ano consecutivo, mesmo com queda em sua pontuação geral. A mudança entre as cinco primeiras colocadas não acontecia há nove anos.
O índice avalia o poder de atração das cidades, chamado de “magnetismo”, ou seja, a capacidade de atrair pessoas, empresas e investimentos do mundo todo. A análise considera seis áreas: economia, pesquisa e desenvolvimento, interação cultural, qualidade de vida, meio ambiente e acessibilidade.
Tóquio melhorou sua pontuação geral, apesar de uma queda no item economia. A cidade ficou em primeiro lugar em qualidade de vida e subiu para a segunda posição em interação cultural. Um dos fatores apontados foi a desvalorização do iene, que tornou o Japão mais atraente para turistas estrangeiros.
Nova York teve a maior queda de pontuação entre todas as cidades avaliadas e perdeu o segundo lugar que ocupava desde 2012. A cidade teve desempenho fraco em qualidade de vida e ficou em último lugar no indicador de nível de preços, que mede o custo de vida.
Londres também registrou queda em áreas como qualidade de vida e meio ambiente, mas continuou na liderança graças ao bom desempenho em interação cultural e acessibilidade.
Outras cidades japonesas também apareceram no ranking. Osaka subiu do 35º para o 18º lugar, impulsionada pela Exposição Mundial realizada neste ano, que atraiu turistas estrangeiros e aumentou o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade. Já Fukuoka, no sudoeste do Japão, ficou na 40ª posição.
