Relatório da Agência Nacional de Polícia alerta para falta de preparo e planejamento; Monte Fuji lidera em ocorrências e Nagano é o estado com mais casos.
O verão de 2025 registrou o maior número de acidentes relacionados a montanhas no Japão desde o início dos registros em 1968. Segundo relatório da Agência Nacional de Polícia, foram 808 ocorrências entre julho e agosto, um aumento de 148 casos em relação ao mesmo período do ano passado.
O número de pessoas envolvidas também subiu: 917 vítimas, 181 a mais que em 2024.
- 48 mortes (mesmo número do ano anterior)
- 6 desaparecidos (2 a mais que em 2024)
- 409 feridos, aumento de 84 casos
Falta de preparo e planejamento:
A maioria dos acidentes ocorreu por quedas ou pessoas perdidas nas trilhas.
Autoridades apontam que 70% dos envolvidos não haviam enviado plano de escalada, exigido por muitas prefeituras.
Além disso, muitos estavam:
- Mal equipados
- Em trilhas acima do nível de experiência
- Sem considerar condições físicas ou climáticas
“Escolher rotas compatíveis com seu preparo é essencial. O montanhismo exige responsabilidade,” alertou um porta-voz da polícia.
Locais com mais acidentes
- Monte Fuji: 34 casos
- Monte Tateyama (Alpes do Norte): 31 casos
- Cordilheira Hotaka (Alpes do Norte): 29 casos
Por província:
- Nagano: 143 casos
- Toyama: 90 casos
- Yamanashi: 51 casos
Essas regiões são populares entre turistas e montanhistas, especialmente durante o verão.
Acidentes aquáticos em queda:
Em contraste, os acidentes relacionados à água caíram para 446 casos, 42 a menos que no ano anterior.
- 535 pessoas envolvidas
- 235 mortes
- 6 desaparecidos
Mais de 20% dos casos fatais ou de desaparecimento ocorreram durante pescarias, seguidos por atividades como natação e lazer em rios e lagos.
Com informações via Asahi Shimbun