Filipinas decreta estado de emergência após tufão Kalmaegi deixar mais de 240 mortos e desaparecidos

Presidente Ferdinand Marcos Jr. autoriza medidas especiais para acelerar ajuda e controlar preços após desastre que atingiu quase 2 milhões de pessoas.

O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., declarou estado de emergência nacional nesta quinta-feira (6) após a passagem do tufão Kalmaegi, que deixou pelo menos 241 mortos e desaparecidos nas cidades centrais do país. É o desastre natural mais letal do ano no arquipélago.

Segundo autoridades locais, 114 pessoas morreram, a maioria afogada em enchentes repentinas, e 127 seguem desaparecidas, grande parte de Cebu, uma das mais atingidas. O tufão, que afetou quase 2 milhões de pessoas, também provocou o deslocamento de mais de 560 mil moradores, sendo que cerca de 450 mil precisaram se abrigar em centros de evacuação.

O Kalmaegi deixou um rastro de destruição antes de seguir para o Mar da China Meridional na quarta-feira. Casas, estradas e plantações foram devastadas, e várias áreas permanecem sem energia elétrica e com comunicação limitada.

Durante uma reunião de emergência com autoridades de resposta a desastres, Marcos Jr. afirmou que a medida permitirá ao governo liberar rapidamente fundos de emergência, enviar ajuda humanitária e controlar a alta de preços e o acúmulo ilegal de alimentos e produtos essenciais.

“Nossa prioridade é salvar vidas, restaurar os serviços básicos e garantir que ninguém se aproveite da situação com preços abusivos”, declarou o presidente.

Equipes de resgate continuam as buscas por desaparecidos em meio a deslizamentos de terra e rios transbordados. O governo também está coordenando com prefeituras locais o fornecimento de água potável, alimentos e remédios.