Apesar da perda de cadeiras na Câmara Alta, 49% dos entrevistados defendem que Ishiba continue no cargo; apoio é maior entre eleitores do PLD.
A mais recente pesquisa da NHK, divulgada em 13 de agosto de 2025, revela que a maioria dos japoneses apoia a permanência do primeiro-ministro Shigeru Ishiba no cargo, mesmo após o revés sofrido pelo Partido Liberal Democrático (PLD) nas eleições para a Câmara Alta.
Segundo o levantamento, realizado por telefone com 1.100 pessoas entre os dias 9 e 11 de agosto, 49% dos entrevistados são favoráveis à permanência de Ishiba, enquanto 40% se opõem e 11% não souberam opinar ou não responderam.
Apoio dentro do PLD e percepção pública:
Entre os eleitores do PLD, o apoio é ainda mais expressivo: 69% defendem que Ishiba continue como líder, contra 23% que são contrários. A pesquisa indica que muitos japoneses não atribuem exclusivamente a Ishiba a responsabilidade pela derrota, apontando o escândalo de fundos políticos como fator decisivo.
Alguns parlamentares do PLD acreditam que o resultado reflete disputas internas de poder e sugerem que o partido realize uma eleição extraordinária para a presidência, permitindo que Ishiba concorra novamente se desejar continuar como líder.
Por outro lado, há quem defenda que o partido evite disputas internas neste momento e priorize soluções para questões políticas urgentes, como inflação, segurança energética e reformas administrativas.
Ishiba sinaliza continuidade:
Apesar das críticas, Ishiba reafirmou sua intenção de permanecer como primeiro-ministro e presidente do PLD, destacando que o foco deve ser reconstruir a confiança pública e fortalecer a coalizão governista, que inclui o partido Komeito.
Em declaração recente, Ishiba afirmou:
“Aceito as críticas com humildade, mas acredito que ainda posso contribuir para a estabilidade do país e a recuperação da confiança da população.”

📌 Resumo da pesquisa NHK (agosto 2025)
- Apoiam permanência de Ishiba: 49%
- São contra: 40%
- Não sabem ou não responderam: 11%
- Apoio entre eleitores do PLD: 69% favoráveis, 23% contrários
Com informações via NHK World