Redes de lojas de conveniência começam a vender arroz dos estoques do governo japonês

Gigantes das redes de conveniência, FamilyMart, Lawson e 7-Eleven vão oferecer arroz da safra de 2021, com preços acessíveis e distribuição gradual em todo o Japão.

As três maiores redes de lojas de conveniência do Japão, FamilyMart, Lawson e 7-Eleven, anunciaram na terça-feira (3) que vão começar a vender arroz proveniente dos estoques do governo japonês, adquirido por meio de contratos diretos, sem necessidade de licitação pública.

A iniciativa se refere a arroz da safra de 2021, que será disponibilizado em larga escala para atender à crescente demanda por alimentos acessíveis no país.

Originalmente, essas redes não atendiam aos critérios mínimos para participar de contratos com o governo, que exigem o manuseio de pelo menos 10 mil toneladas de arroz por ano. No entanto, dessa vez, conseguiram aprovação ao solicitarem parte dos estoques destinados a pequenos supermercados e lojas especializadas.

O governo liberou um total de 80 mil toneladas para esse novo modelo de distribuição.

FamilyMart

  • Quantidade: 1.000 toneladas
  • Início das vendas: quinta-feira (5) nas lojas de Tóquio e Osaka
  • Preço: ¥360 por 1 kg (sem impostos)

A distribuição nas demais regiões seguirá o seguinte cronograma:

  • Meados de junho: Kanto (sul) e Kansai
  • Final de junho: Kanto (norte e sul), Chugoku, Shikoku, Kyushu e Okinawa
  • Início de julho: Kanto (norte), Chubu (incluindo Tokai) e Hokuriku
  • Meados de julho: Hokkaido, Tohoku, Kanto (norte), Chubu e Hokuriku

Lawson

  • Quantidade: 500 toneladas
  • Início das vendas: até 3 dias após a chegada dos produtos, com previsão de distribuição nacional em até uma semana
  • Preços: ¥360 por 1 kg e ¥700 por 2 kg (sem impostos)

7-Eleven

  • Quantidade: 500 toneladas
  • Tipo: arroz musenmai (無洗米), que dispensa lavagem antes do cozimento
  • Distribuição: gradual em todo o Japão, conforme o arroz chegar aos centros de abastecimento
  • Preço estimado: cerca de ¥800 por 2 kg (sem impostos)

A medida faz parte dos esforços do governo japonês para evitar desperdício de grãos estocados e garantir acesso a alimentos básicos por preços mais baixos. Também representa uma nova etapa na atuação das redes de conveniência como importantes pontos de acesso à alimentação diária no Japão.