Homem foi forçado a ficar ajoelhado por 10 horas e agredido com bastão; agressor já responde por outros casos de violência
Um empreiteiro de obras civis e outro trabalhador foram presos novamente pela Polícia de Fukuoka, no dia 25 de setembro, sob suspeita de coerção e agressão a um funcionário. A dupla é acusada de forçar a vítima a permanecer ajoelhada na posição tradicional japonesa chamada seiza por cerca de 10 horas, além de agredi-la com pedaços de madeira.
Um dos suspeitos, Ikuo Murasaka, de 53 anos, já havia sido preso anteriormente por outras acusações de agressão contra o mesmo funcionário. Esta é a terceira ordem de prisão contra ele. A polícia não revelou se os suspeitos confessaram os crimes.
Segundo as investigações, no dia 26 de outubro de 2024, por volta das 16h30, Murasaka e um comparsa, junto com uma conhecida, obrigaram o funcionário — um homem de 47 anos que vivia com eles — a se ajoelhar na sala de estar da casa. A vítima permaneceu na posição desconfortável até cerca de 2h35 da manhã do dia seguinte, enquanto era repetidamente golpeada nas coxas com um bastão de madeira.
A vítima sofreu ferimentos que exigiram cerca de três semanas para cicatrizar.
De acordo com a polícia, Murasaka teria dito: “Amanhã é folga. Fique em seiza até de manhã.” O comportamento violento não foi um caso isolado. As autoridades acreditam que Murasaka usava frequentemente a violência como forma de controle e intimidação sobre o funcionário.
As investigações continuam, e o caso levanta preocupações sobre abusos trabalhistas e violência psicológica e física no ambiente de trabalho no Japão.