Proposta prevê cobertura total dos partos normais pelo sistema público de saúde para enfrentar queda da taxa de natalidade.
A pasta da saúde do MHLW está preparando uma política para eliminar os pagamentos diretos feitos pelos pacientes relacionados ao parto, possivelmente a partir de abril do ano que vem, como medida para enfrentar a queda da taxa de natalidade no país.
Uma das propostas aprovadas por um painel de especialistas na última quarta-feira prevê que os custos dos partos normais sejam integralmente cobertos pelo sistema público de seguro de saúde. Atualmente, o parto normal não está incluído na cobertura do seguro, pois não é considerado uma condição médica como doença ou lesão. Exceções são feitas para cesarianas, que já são cobertas. O uso de anestesia peridural, que alivia a dor do parto, deverá continuar fora da cobertura.
Atualmente, os custos do parto normal variam significativamente entre as províncias, já que as instituições médicas definem seus próprios preços. O governo oferece um pagamento único de 500 mil ienes (cerca de 3.400 dólares) por nascimento, mas os custos médios vêm aumentando e frequentemente ultrapassam esse valor. Dados do ministério indicam que o custo médio nacional para parto normal na primeira metade do ano fiscal de 2024 foi de aproximadamente 518 mil ienes.
Com a inclusão do parto normal no seguro público, será estabelecido um preço unificado em todo o país. No entanto, obstetras expressam preocupação de que essa mudança possa causar dificuldades financeiras para as instituições médicas devido à redução da receita.
A medida faz parte dos esforços do governo japonês para incentivar o aumento da natalidade, reduzindo os custos financeiros para as famílias e promovendo o acesso a cuidados de saúde materna de qualidade.