Suspeito já havia feito ameaças antes do crime e os pais chegaram a alertar a polícia, que não conseguiu evitar a tragédia
Um funcionário foi morto a facadas em um escritório de advocacia no bairro de Toshima, em Tóquio. A vítima, Daiki Yoshino, de 36 anos, trabalhava no mesmo local que o suspeito, Reito Watanabe, de 50 anos, que foi preso sob suspeita de tentativa de homicídio, agora investigada como assassinato.
Segundo a polícia de Tóquio, antes do crime, Watanabe teria dito a um conhecido que “poderia fazer mal a alguém”. Essa fala preocupou tanto o conhecido quanto os pais do suspeito, que procuraram a delegacia de Yotsuya, no início de junho, para relatar o comportamento estranho.
Após o alerta, policiais foram até a casa de Watanabe junto com os pais dele, mas não encontraram armas nem materiais suspeitos. O próprio suspeito não foi localizado naquele momento. Os agentes orientaram a família a avisar a polícia caso conseguissem contato com ele.
Durante as investigações, Watanabe declarou que já guardava um ressentimento antigo. Apesar disso, ele trabalhava em outro setor e não havia registro de conflitos anteriores com a vítima. A polícia acredita que ele desenvolveu uma raiva unilateral contra Yoshino.
O caso levanta questões sobre a atuação preventiva das autoridades diante de alertas de comportamento perigoso. Mesmo com a denúncia feita pela família, não foi possível evitar o crime.