Garota é morta a facadas em Saitama, suspeito foi preso

Homem de 24 anos foi detido por suspeita de assassinato; ele permanece em silêncio e ainda não se sabe qual era sua relação com a vítima. (Foto: X, 2025)

Um crime chocante ocorreu em Saitama na noite de domingo, dia 14. Uma estudante do ensino médio de 15 anos foi morta a facadas na entrada do prédio onde morava, no bairro Sakura-ku. A polícia prendeu um homem de 24 anos, que se entregou em um posto policial próximo cerca de 20 minutos após o crime.

A vítima foi identificada como Rena Tegara, estudante do primeiro ano do ensino médio. Ela foi atacada por volta das 20h, pouco depois de chegar em casa. A jovem foi esfaqueada várias vezes na parte superior do corpo. Um parente que percebeu a movimentação estranha a encontrou caída e chamou a polícia.

No local do crime, a polícia encontrou uma faca ensanguentada, que teria sido usada no ataque. A vítima foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O suspeito, Hiroyuki Taniuchi, sem endereço ou ocupação oficial declarados, se apresentou a um kōban (posto policial) cerca de 1 km do local. No momento, não havia policial de plantão, então ele pediu a um pedestre que ligasse para a polícia. Ele foi detido pouco depois, já com ferimentos nas mãos.

Segundo a polícia, Taniuchi não revelou o motivo do crime e permanece em silêncio durante os interrogatórios. Até o momento, não foi confirmada nenhuma relação entre ele e a vítima.

De acordo com fontes ligadas à investigação, o suspeito trabalhava há cerca de seis meses em uma empresa de construção civil na província de Saitama. Colegas de trabalho afirmaram que ele era “reservado, mas cumpridor”.

“Nunca imaginei que ele faria algo assim. Era calmo, parecia até um pouco tímido. O choque foi grande ao ouvir sobre o crime,” comentou um dos colegas.

Imagens de uma câmera de segurança próxima ao posto policial mostram o momento em que o suspeito chega, seguido pela chegada de viaturas com sirenes ligadas. Policiais também foram filmados vasculhando os arredores do local do crime logo após a prisão.

Um morador da região que passou pelo local relatou o clima tenso: “Vi muitos policiais e ambulâncias no local. Cerca de 20 policiais cercavam um homem. Fiquei assustado, especialmente porque no dia anterior esqueci minha porta destrancada. Poderia ter sido comigo.”

Na noite do dia 15, um ex-colega de escola da vítima esteve no local para prestar homenagem: “Ela era uma menina alegre, com muitos amigos. Jogava basquete no ensino fundamental. Íamos juntos comer okonomiyaki aos fins de semana. Estou muito triste.”

A polícia continua investigando a motivação do crime e tenta estabelecer se havia qualquer tipo de ligação entre a vítima e o suspeito. O caso está sendo tratado como homicídio qualificado.