Caso envolveu análise inadequada de amostras entre 2017 e 2024; outros três técnicos receberam advertência por falha na supervisão
A polícia de Saga, no sudoeste do Japão, anunciou nesta segunda-feira (8) que demitiu um funcionário técnico por realizar testes de DNA de forma inadequada durante mais de sete anos, entre junho de 2017 e outubro de 2024.
O técnico, um homem com cerca de 40 anos, trabalhava com análise de amostras genéticas usadas em investigações criminais. Segundo as autoridades, ele não seguiu os procedimentos corretos, o que pode ter comprometido resultados em diversos casos.
Embora a polícia não tenha revelado quantas investigações podem ter sido afetadas, o erro prolongado gerou preocupações sobre a confiabilidade dos testes feitos durante esse período.
Além da demissão do responsável direto, três outros funcionários técnicos da mesma unidade receberam advertências formais por falha na supervisão.
“Estamos tratando o caso com extrema seriedade e revisando nossos processos internos para garantir que isso nunca mais aconteça”, declarou um porta-voz da polícia de Saga.
A polícia local ainda não informou se algum processo judicial será reavaliado por causa dos testes incorretos. A situação acende um alerta sobre a importância de rígidos controles de qualidade em exames que influenciam diretamente em investigações criminais e julgamentos.